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FÓSSEIS

Fósseis são restos ou vestígios de seres que viveram em tempos pré-históricos, desde animais e plantas até micro-organismos e que estão naturalmente preservados em rochas sedimentares. A palavra "fóssil" vem do latim fossilis, que significa "ser desenterrado" ou "extraído da terra". O estudo dos fósseis cabe aos paleontólogos, cientistas do ramo da Paleontologia.

De acordo com o estudo dos fósseis, há dois tipos deles:

 

  • Somatofóssil: são restos do corpo de organismos do passado. Por exemplo, ossos, carapaças, folhas, troncos, dentre outros.

 

  • Icnofóssil: são fósseis que identificam a atividade biológica de alguns organismos, sejam por meio de pegadas, rastros, túneis, excrementos, marcas de dentadas, dentre outros.

A formação de um fóssil pode levar milhões de anos e requer a ocorrência de diversas condições em simultâneo.

Assim que morrem, os cadáveres dos organismos começam imediatamente a sofrer o processo de decomposição. Para que um organismo fossilize, ele terá de ficar coberto ou isolado dos agentes de deterioração. Mas embora enterrados, os cadáveres sofrem alterações, as estruturas moles dos seus corpos decompõem-se tão depressa que dificilmente são conservados e fossilizados

Embora as condições do meio marinho sejam mais favoráveis à formação de fósseis, também em terra existem zonas com condições que permitem a fossilização de seres vivos como os lagos, zonas pantanosas, desertos e zonas geladas.

PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO

  • Marcas: Demonstram os diversos tipos de vestígios deixados pelos seres vivos, sejam rastros, pegadas, túneis, habitações, ovos, fezes (coprólitos).

 

  • Restos: incluem todos os tipos de vestígios rígidos, por exemplo, as conchas.

 

  • Mineralização: ocorre por meio da transformação da matéria orgânica em minérios, por exemplo, a sílica.

 

  • Moldagem: equivalente à mineralização, no entanto, no processo de moldagem dos fósseis os organismos desaparecem, mas permanece o molde (da estrutura interna ou externa), ou seja, uma reprodução da parte rígida. É um processo muito comum, e geralmente são encontrados em pedras ou rochas. Por sua vez, o processo de contramoldagem é reproduzido pelo preenchimento de minérios no interior do molde.

 

  • Mumificação: também chamado de “conservação”, é processo em que permanecem as partes rígidas e moles dos seres, por exemplo aqueles que fossilizaram no gelo.

Para a datação dos fósseis, o método mais usado e eficaz é o da radioatividade. Com o auxílio de aparelhos sofisticados, os cientistas medem a proporção de elementos radioativos, cuja meia-vida é conhecida, presentes nos fósseis. Os paleontólogos usam como base isótopos de potássio, argônio, carbono, urânio, rubídio, estrôncio ou chumbo, entre outros. A partir desses dados, é possível saber há quantos milhões ou bilhões de anos se formou aquele mineral e identificar a idade do fóssil.

POR QUE É IMPORTANTE ESTUDAR OS FÓSSEIS?

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É através dos estudos sobre os fósseis que podemos conhecer melhor a história do planeta em tempos remotos, identificada pelos vestígios que marcaram determinada época.

Assim, os fósseis são as provas mais concretas da existência de vida no planeta, sendo uma importante ferramenta de estudos entre os cientistas, na medida que revelam as transformações que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta durante anos.

Por esse motivo, a conservação dos fósseis revela grande importância histórica para o estudo da evolução da vida. O trabalho de encontro dos fósseis é executado pelo paleontólogo, realizado por meio da escavação de um local e da coleta do material. Atualmente é possível encontrar muitos fósseis em diversos museus de história natural espalhados pelo mundo.

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